quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mito ou ciência ???

Hipnose é um estado alterado de consciência. Chama-se ALTERADO, pois, não pode ser classificado como sono nem tampouco com vigília. Esses dois estados de consciência são claramente distintos e a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive pelos achados em eletroencefaligrama e PET-Scan de ambos, que mostram ondas cerebrais de formas, freqüências e padrões distintos para cada caso. Tal estado pode ser obtido por um procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções preliminares e sugestões. O uso da hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como "hipnoterapia".

Chamamos de HIPNIATRAS (profissional de Medicina) e HIPNÓLOGOS (profissional de Psicologia) aqueles que usam a Hipnose como ferramenta auxiliar em suas profissões. Embora a Hipnose por si só apresente a capacidade de resolver ou aplacar sintomas - em especial manifestações psicossomáticas - tal uso é criticado por profissionais sérios, pois, verifica-se que a supressão de sintomas não é uma saída ideal na maior parte dos casos. Milton Erickson teve especial participação nesta constatação.

O termo "hipnose" deve o seu nome ao médico e pesquisador James Braid (1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido. (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi reconhecido por Braid, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico e popular. Braid ficou famoso na época por fazer várias cirurgias com o uso da HIPNOANALGESIA (ou anestesia hipnótica).